Rumo ao 52º Congresso da UNE, relembre os momentos mais marcantes da última gestão da UNE

Jornadas Nacionais de Lutas, 7ª Bienal da UNE, aprovação da PEC da Juventude, Lula no  lançamento da pedra fundamental da nova sede da entidade . Reviva agora os momentos mais marcantes do movimento estudantil dos últimos dois anos

De malas prontas para o 52º CONUNE, os estudantes de todo o Brasil se preparam para o maior fórum de deliberações do movimento estudantil do país, que acontece entre os dias 13 e 17 de julho, em Goiânia. Além de definir a nova diretoria que estará à frente da UNE nos próximos dois anos, o congresso também promoverá discussões sobre temas importantes para os estudantes como educação e política. 

Nos preparativos para esse grande evento, o site oficial da UNE preparou um balanço. Confira a seguir imagens, vídeos, entrevistas, depoimentos e reportagens com os momentos mais marcantes da última gestão da entidade, suas lutas e bandeiras defendidas.
51º Congresso da UNENo âmbito da política nacional, Brasília, a UNE realizou entre 15 e 19 de julho de 2009 o 51º Congresso Nacional da entidade que reuniu cerca de 10 mil estudantes, entre eles 5 mil delegados com direito a voto, eleitos em 92% das instituições de ensino superior do Brasil. 

Eleito com 71,8% dos votos pela chapa "Avançar nas mudanças", Augusto Chagas recebeu de Lúcia Stumpf a missão de presidir a maior e mais representativa entidade social do país. Militante estudantil desde os 19 anos, quando cursava Sistemas de Informação na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), de Rio Claro, Augusto foi convidado por uma amiga estudante de pedagogia a integrar a chapa que concorria ao Diretório Acadêmico da universidade.

A chapa que tinha Chagas como presidente foi vitoriosa naquele ano (2001). No ano seguinte, presidiu o DA da UNESP/Fatec. Anos depois, foi eleito presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo por duas vezes (2005-2007, 2007-2009). Em 11 de agosto de 2009 tomou posse, dia do estudante e aniversário de 72 anos da entidade.

A nova diretoria ganhou diversos desafios firmados durante o Congresso, entre eles a luta pela ampliação dos direitos do povo e dos programas sociais, o fortalecimento do Estado nacional e a batalha pela diversificação cada vez maior das atividades do movimento estudantil, porém a mais importante era a democratização do ensino. A luta pela garantia da destinação de 10% PIB e 50 % da arrecadação com royalties do petróleo da camada Pré-sal para a educação se tornou a principal bandeira de luta da entidade.




Caso Uniban
 Um assunto que ganhou força na imprensa brasileira e marcou a mobilização do movimento estudantil foi o ato da entidade contra a expulsão da estudante de turismo Geisy Arruda da Universidade Bandeirantes (Uniban) em São Paulo. Em 22 de outubro de 2009, usando um vestido curto a jovem foi ameaçada por outros alunos e precisou de escolta policial para deixar a universidade.

Com a palavra de ordem, “A nossa luta é por respeito, mulher não é só bunda e peito”, a manifestação começou pedindo a reintegração de Geisy à faculdade e terminou comemorando o recuo da reitoria na expulsão da estudante. Discursando no ato, o presidente da UNE Augusto Chagas, condenou a ação da Uniban, denunciando também a falta de democracia e de espaço para a participação dos estudantes na universidade que proíbe a construção de centros acadêmicos e impede a entrada de lideranças de entidades estudantis na instituição.


UNE no Haiti 
Após o terremoto de 12 de janeiro de 2010, que deixou milhares de mortos e desabrigados em situação calamitosa em Porto Príncipe, no Haiti, o diretor de Relações Internacionais da UNE, Daniel Iliescu se integrou a comitiva brasileira de ajuda ao país caribenho.

Enormes filas de haitianos à espera de comida e água, grandes aglomerações pessoas em torno das embaixadas e nas ruas, e pessoas caminhando longas distâncias com cestas ou baldes d’água na cabeça, foram algumas das cenas relatadas pelo diretor da entidade. 

A União Nacional dos Estudantes mobilizou o envio de alunos universitários concluintes de diversos cursos, entre eles medicina, enfermagem, engenharia, arquitetura, agronomia e outros para passarem um período de três ou seis meses colaborando na reconstrução do país, além de intercambiar conhecimento com os estudantes haitianos que viveram com o drama. Várias escolas e universidades do país foram destruídas com a tragédia.
 


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